Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois

Oswaldo Montenegro



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sinval presta contas do governo de sua mãe.

Reformar o canal da 13 de Maio, uma das promessas de campanha não cumpridas.
Foto feita por Zé do Povo e Silva.
        O secretário de saúde de Itabaiana, José Sinval da Silva Neto, filho da prefeita Dona Dida, em meio as cobranças que são feitas diariamente por parte da população do município, resolveu quebrar o silêncio e responder aos questionamentos. Nesta quarta-feira (10) ele apareceu de surpresa aos estúdios da Itabaiana FM e, concedeu uma entrevista, onde respondeu perguntas feitas pela jornalista apresentadora do programa de rádio e também de ouvintes. Quando  perguntado sobre a questão do matadouro de Itabaiana, interditado a mais de cinco anos, ele afirmou que a construção de um novo matadouro, prometida por diversas as vezes por sua mãe, não foi possível por questões de ordem técnica. Também por questões técnicas é que as ambulâncias do SAMU, entregues ao município, continuam sem funcionar, segundo o secretário. Para o recente caso das denúncias feitas contra a Secretaria Municipal de Ação Social, na pessoa da secretária Maria Auxiliadora e de seus auxiliares  em relação ao abandono do PETI, Sinval falou que cabe ao prefeito, neste caso prefeita, avaliar e quando necessário demitir o secretário que não esteja dando a devida produtividade. Isto seja para com a secretária de Ação Social, o de Educação, o de Saúde,  que é ele, ou qualquer um outro.  Sinval falou ainda que diversas outras obras e serviços prometidos, deixaram de ser executados por falta de recursos. Quando perguntado por um ouvinte sobre o paradeiro da prefeita, ele respondeu que a mesma embora venha a cidade com frequência, não pode visitar casa por casa. Sinval pediu ainda para que as pessoas levassem em consideração o desempenho da primeira gestão Dida. Onde a cidade recebeu diversas melhorias e houve grandes avanços.
Secretário,  que o primeiro mandato da prefeita Dida foi bom, isto não se pode negar. Em meio as dificuldades encontradas por ela em função das péssimas gestões que a antecederam, ela conseguiu trazer para o município equipamentos como: Telecentro, Centro de Especialidades Odontológicas, o CEO, Policlinica, e outros. Além disso reformou a nossa praça Epitácio Pessoa, que passou a ser o nosso cartão de visitas; Construiu casas populares em Campo Grande; Continuou pavimentando ruas em diversos bairros da cidade. Ação iniciada pelo prefeito Babá.  Porém secretário, se não tinha condições de fazer um segundo mandato a altura do primeiro, e melhor até eu diria, já que tiveram 04 (quatro) anos para "arrumar a casa", seria melhor não ter concorrido a reeleição. Deveriam ter deixado o desafio para alguém que pudesse fazê-lo. Porém sua mãe concorreu e o senhor se empenhou em reconduzi-la a prefeitura por mais 04 (quatro) anos, e o atraso que se instalou no segundo mandato não pode ser justificado pelas ações do primeiro.

De sua entrevista restaram algumas perguntas e observações:

  • Faltou mesmo recursos para executar as obras prometidas? E para aquelas que o recurso foi adquirido, por que não executaram?
Faltou técnica. Nisto eu concordo. Mas é dificíl ter técnica com uma equipe tão política, tão despreparada. Qual o técnico nesta gestão?

  • Concordo com o senhor quando diz que cabe ao prefeito avaliar e demitir o secretário que não esteja produzindo. Felizmente ou infelizmente o critério adotado pela prefeita Dida para alterar a equipe de governo não é o da produtividade. Por que se fosse este o critério, haveria demissão em massa. No entando as únicas vezes em que vimos a prefeita fazer demissões no seu quadro de auxiliares foi quando estes mesmos descumpriram suas orientações políticas. Vejamos: Na eleição do Conselho Tutelar, quem votou contra os candidatos indicatos por ela, foi demitido. E nas eleições gerais de 2010, quem não votou em Zé Maranhão, foi demitido. Teve até alguém que foi readmitido depois, quem sabe é por que ele foi muito produtivo quando ocupou pela primeira vez a secretaria de Infra-estrutura, não é mesmo? 
  • Com relação a ausência da prefeita, é verdade, ela não pode estar visitando casa por casa. Afinal a eleição ainda não chegou. Não é?  
O problema é que nem a casa dela ela visita mais secretário. A prefeita simplesmente sumiu. Ninguém a vê mais em lugar algum.

Vamos fazer um acordo, secretário?  Uma troca de respeito? Nós respeitamos o seu direito de se explicar e de se justificar, mesmo que as explicações sejam as mais absurdas. E o senhor respeita a nossa inteligência. Combinado? 


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